
Mignon suino assado com ervas e abacaxi
Cuscuz marroquino e camarao salteado na manteiga
Em breve as receitas!! Prometo...
Eis aqui uma receita para espantar o bode das tardes de domingo! Fiz o teste e comprovei! Sabe quando a sensacão da boa refeicão dura por horas na lembranca? Pois foi o que senti ao preparar, e em seguida comer, esse belo conchiglione recheado...alias massas caem muito bem aos domingo, não? Facam e comprovem!
Vamos ao passo a passo....
Refoguei no azeite, 1 talo de alho-poró picado e acrescentei em seguida 1 abobrinha italiana em cubinhos. Após uns 5 minutos de refoga juntei 120g de coracão de alcachofra e 120g de tomates secos, todos cortados em pequenos pedacos, obviamente aproveitando bem o azeite da conserva desses para reforcar ainda mais seus sabores.
Usei essa mistura para rechear os conchigliones pré-cozidos (10 min em água fervente).
No forno médio (pré-aquecido), coloquei a massa para terminar seu cozimento gratinando levemente até que estivesse al dente.
Em uma pequena frigideira com azeite, coloquei 1 colher rasa de alho finamente picado para dourar. Em seguida joguei tomates cereja cortados ao meio, mexendo delicadamente até que ficassem macios, porém sem desmanchar. Salpiquei os tomates com folhas de manjeiricão e acertei o sal e pimenta. Reservei.
Como já disse nos posts anteriores, a correria do trabalho tem consumido um pouco meu tempo, principalmente em relacão aos novos pratos. Não deveria ser uma desculpa, eu sei...mas quem mandou inventar essa história de por no ar minhas peripécias de cozinha, ne? Enfim...espero que não abandonem meu modesto bloguinho...rsrsr
Na última segunda, recebi meus tios, Junior e Nilda, em casa para jantar e finalmente conhecer a casa após meses de ensaios e tentativas que não deram certo...questões de agendas, sabem? Mas dessa vez, fiz logo o convite no domingo para não ter erro para a segunda. E não é que deu certo? Adoramos a visita...
Preparei um risotto de coracão de alcachofra e tomate seco – afinal, na família Leão não se pode faltar arroz `a mesa – acompanhando um belo haddock defumado com molho de ervas. Na verdade, risotto com peixe não é novidade por aqui, por isso a estrela dessa vez será a sobremesa... Crepe de frutas vermelhas com creme inglês e calda de framboesa.
Preparei a calda reduzindo em uma panela, 2 xicaras de framboesas frescas, 2 colheres de sopa de geléia de frutas vermelhas, 1 xicara de vinho branco (chardonnay) e 1 xicara de morangos picados. Depois de ferver e adquirir uma textura de calda, passei a mistura por uma peneira e reservei. Usei as frutas fervidas do coador para o recheio das trouxinhas de crepe, adicionando mais 1 xicara de framboesa e 1 xicara de amoras frescas.
Para o preparo da massa do crepe misturei 1 xícara de chá de farinha de trigo, 1 ovo, 250ml de leite, 1 pitada de sal, 3 gotas de essência de baunilha e raspas de limão siciliano. Misturei bem os ingredientes com um fouet e deixei a massa na geladeira por meia hora. Com a frigideria quente e untada na manteiga, fui fazendo as crepes, uma a uma, deixando a massa bem fininha.
O creme inglês usado foi o mesmo usado na receita da chef Andrea Kaufmann para fazer o pain perdu, já postado por aqui. Usei-o para dar um toque mais adocicado ao azedinho da mistura de frutas vermelhas, recheando as trouxinhas de crepe. Montei-as sobre uma forminha de muffins para sustentar melhor a crepe e amarrei todas elas com tirinhas de casca de laranja. Levei-as para a geledeira por 1 hora antes de servir acompanhada da calda quente de framboesa.
Ufa!! Um final-de-semana caseiro!
Após 3 semanas repletas de barzinhos, restaurantes, lanchonetes, festas e viagens, decidimos ficar em casa e descansar. Nesse friozinho, convenhamos, nada melhor! Cheguei do trabalho e fui direto ao mercado ajudar a Marcela a carregar as compras até em casa. Ao encontrá-la em meio as inúmeras sacolinhas, percebi que o menu já estava montado, ou pelo menos os ingredientes já escolhidos e comprados! Afinal, teríamos algumas refeicões pela frente e o objetivo era não mais retornar `as compras até domingo, aliás, Dia das Mães.
Da cozinha saíram bruschettas, risotos, escalopes de filé, tacas de vinho, lanchinho-da-tarde, cafezinho....e por ai foi!!
Mas o que falar do almoco do domingo?? Poderia até deixar essa tarefa para a convidada especial dar a descricão, tamanha foi a emocão diante da “fusão de aromas e sabores”- parafraseando ela própria. Na verdade, eu sou daqueles que cozinha e come da própria comida com a mesma empolgacão, mas dessa vez, sem querer esnobar (e já esnobando)...acho que me superei!! rsrsrs.... Modesto, eu?? Vale provar!
Preparei palmito pupunha al limone com lascas de bacalhau assadas com azeite, azeitonas pretas e alho poró.
Bacalhau:
Montei as lascas de bacalhau (já dessalgadas), num refratário, sobre uma cama de cebolas e azeitonas e reguei com bastante azeite extra-virgem. Sobre eles acrescentei uma camada de alho poró e levei ao forno médio por cerca de 30 minutos.
Pupunha:
Comprei o pupunha já desfiado em “talharim” (méritos ao chef Alex Atala que bolou esse corte pro palmito) e cozinhei-o em água fervente com sal, como se fosse uma massa mesmo. Assim que ficou al dente, escorri e juntei ao molho.
Molho:
Reduzi o suco de 2 limões sicilianos em fogo médio, acrescentei 400ml de creme de leite fresco e 1 e ½ tablete de caldo de peixe. Deixei engrossar levemente e acrescentei folhas de manjeiricão. Vale lembrar que o tablete já contém sal .
Assim que o molho de limão apurou, juntei o pupunha e deixei fervendo por alguns minutos para que ele se incorporasse ao creme. Finalizei com raspas do limão siciliano.
Foi dada a largada da maratona “Comer-beber-dormir-passear” do recém-chegado casal londrino em Sampa. Como já antecipei no último post, aterrissaram nesse final de semana meu irmão Bruno e minha cunhada Maíra, trazendo além das enormes bagagens, um baita apetite!
Comecamos no sábado com a clássica feijuca da minha mãe. Nada melhor para já mergulhar de cabeca no nosso “brazilian way of life”! Caipirinha, cerveja estupidamente gelada e uns aperitivos anunciavam um dos almocos mais esperados do ano...
Digo “um dos” porque eu ainda faltava o do domingo, em casa, comigo na pilotagem do fogão! Aliás, desde de que criei esse blog, eles só puderam apreciar virtualmente minhas peripécias gastronômicas. Enfim, chegara a hora da comprovacão! Ao vivo e `a cores!
Sentamos, ainda no sábado, num boteco para bater papo tomar chopp e petiscar bolinhos de mandioca com carne-seca, pastéis, pimenta biquinho, filé aperitivo na chapa, linguicinha flambada na cachaca..... Iguarias muito comuns lá no “Velho Mundo”, viu?! (rsrs...).
E a maratona estava só comecando. Precisávamos todos de uma bela noite de sono para encarar mais um dia de muuita comilanca e diversão!
Acordamos domingo e fomos (eu e a Marcela) comprar os ingredientes para fatídico segundo almoco. Seguindo as sugestões dos ilustres visitantes, preparamos uma entrada com endivias, tomates-cereja, procciutto e mussarela de bufala. Como prato pricipal, um Risotto di carciofini e Madaglioni in agrodolce balsamico.
“Chique, não?”.
“Bobagem...nada como o google para traduzir e impressionar os londrinos!”
O fato é que todos se deliciaram e nos fartamos em família. De tarde, mais um programinha clássico de domingo: Mulheres no shopping e os homens assistindo a um futebolzinho na TV.
Na reta final, com alguns quilinhos a mais, fomos `a Veridiana comer pizzaS - sim, no plural mesmo! Ou alguém acha que uma só daria para acalmar o apetite do pessoal?! Terminamos a jornada numa ótima balada no centro. Dancamos ate as 4h da matina aproveitando tambem para queimar umas calorias....
- Afinal, cadê as receitas?
- Tst, tst, tst....esse post foi só para deixá-los com água na boca mesmo!
E a maratona continua.....
Picadinho de mignon com farofa de banana e rosti de mandioca
Rostis:
Iniciei o preparo das “rostis” ralando a mandioca (600g) e o queijo minas padrão (200g) sobre uma vasilha. Misturei bem os 2 ingredientes e coloquei a manteiga derretida (100g), sal, pimenta-do-reino para temperar e já comecei então a moldar os rostis. Levei-os para a frigideira dourando cada lado em fogo médio.
Carne:
Fritei cerca de 400g de mignon picados em cubos no azeite aromatizado com alho e adicionei pitadas de sal e pimenta-do-reino moída na hora. Depois de selada a carne, pus meia cebola picada finamente, deixando-a soltar um pouco de água, diluindo assim a crosta do fundo da frigideira. Em seguida reguei com 100ml de cerveja preta e 100ml de caldo de carne para reduzir. Finalizei com um pouco de mel.
Farofa:
Piquei 2 bananas nanicas em rodelas e reservei. Numa panela, juntei farinha de mandioca (600g) e manteiga (100g) mexendo bem até dourar. Adicionei as bananas e finalizei com salsinha picada, sal e pimenta-do-reino.
Semana passada começamos a planejar um jantar especial para a sexta-feira santa, quando iríamos receber meus pais em casa. Estudamos algumas opções de pratos e, por fim, optamos pela tradição mesmo: “Bacalhau-batatas-azeitonas pretas-azeite”.
Quarteto formado, agora era só pensar no preparo! Confesso que até esses dias, só tinha provado a clássica bacalhoada da minha avó (muito boa, por sinal), mas quando a família é grande... Sabem como é, né? Vão-se as lascas e sobram as batatas!!
Dessa vez, em casa, não quis saber de bacalhoada, não! Queria o “dito cujo” por inteiro, até dizer “CHEGA” !! E assim foi. Comecei a dessalgar o lombo do bacalhau (1 kg) na quarta à noite, trocando a água 3 vezes por dia, até sexta, mantendo-o sempre na geladeira. Umas duas horinhas antes do jantar, escorri toda a água salgada da travessa. Pude, então, apreciar o frescor do peixe, agora bem mais encorpado e branquinho, pronto para ser preparado.
Forrei uma assadeira com 2 cebolas grandes em rodelas, azeitonas pretas chilenas e muuuito azeite extra-virgem e assentei o lombo sobre elas. Levei ao forno pré-aquecido por cerca de 30 minutos em fogo alto.
Enquanto isso, cozinhei no vapor, um brócolis cortado em pequenos ramos e reservei. Usando a mesma água fervente, fiz uma infusão com ramos de alecrim e tomilho e despejei 5 batatas tipo asterix e 2 cenouras médias para cozinhar.
Em seguida, levei-as ao escorredor, mantendo ainda um pouco da água na panela. Fiz o purê com um mixer adicionando também mais ½ copo de leite, 2 colheres de manteiga, parmesão ralado e salsinha a gosto.
Acompanhamos com um tinto português e......
“- CHEEEEGA!!!”
Domingo chuvoso… Acordar beem tarde… Padaria da esquina... Pão pelando (que sorte!)... Café-da-manhã na sacada... DVD no sofá....
Quando começamos a pensar no almoço do domingo já eram quase 3 horas tarde. Já fazia um bom tempo que eu e a Marcela estávamos querendo estrear a wok que ganhamos de presente de casamento. Uma baita panela, novinha, ali parada no armário só esperando a hora de ser escalada para entrar em ação...
“ - Desse domingo não passa!!”
Engraçado é que escolhemos primeiro a panela e depois o quê fazer nela...
“ - Um yakissoba ia bem, hein?” – pensei.
E foi mesmo:
Temperei 1 peito de frango, cortado em cubos pequenos, com gengibre ralado, pimenta-do-reino moída na hora e molho shoyu (50ml). Levei-o para a geladeira por 20 minutos. Em seguida, piquei em pequenos pedaços o repolho, o brócolis, a couve-flor, a cenoura e a cebola (2 xícaras cada) e reservei.
Aqueci a wok, reguei-a com azeite e pus o frango para fritar. Retirei-o do fogo antes que começasse a cozinhar na própria água e reservei. Reguei novamente a panela com azeite e óleo de gergelim (3 col. sopa de cada) e refoguei os legumes com shoyu e caldo de legumes (1/2 xícara cada) até ficarem al dente. Voltei, então, o frango para a wok e deixei-o cozinhar mais 3 minutos com o refogado.
Numa panela com água fervente, cozinhei o macarrão próprio para o yakissoba por 5 minutos e escorri. Misturei rapidamente a massa com os legumes e o frango na wok e tampei por alguns minutos...
Ontem foi aniversário da Marcela. Sabe o que isso quer dizer?
“Bolo, brigadeiro, beijinho....?”
“ Não, não!! Jantar especial com direito a vinho português e sobremesa cinematográfica para comemorar!”
Depois de visitar três mercados e um açougue, cheguei carregado de sacolas em casa e fui direto para cozinha organizar os preparativos. Cortei o mignon em medalhões altos, temperei-os com pimenta-do-reino moída na hora e reservei. Numa pequena vasilha, fiz um molho usando caldo de carne (1/2 xíc.), mostarda dijon ( 3 col. sopa) e molho inglês ( 2 col. sopa).
Antes de começar a fritura, acrescentei umas pitadas de sal e pincelei a carne com mel para dourar. Retirei os filés ainda mal passados e joguei o caldo preparado para fazer o deglacê, dissolvendo assim toda aquela crosta que restou na panela. Voltei então os medalhões para incorporarem ao molho já reduzido e adicionei pitadas de pimenta-rosa.
O preparo da massa foi rápido e simples. Piquei grosseiramente cerca de 1 xícara de corações de alcachofra e levei-os para uma frigideira com bastante azeite. Assim que a massa fresca passou pela água fervente (2 min.), escorri e incorporei as alcachofras. Em fogo brando, deixei a massa absorver o azeite e o sabor dos corações e generosamente acrescentei parmesão em lascas, manjericão, nozes e castanha-do-pará picados. Mais uns 2 minutinhos mexendo bem e prontinho!! Harmonizei com o tinto português Quinta dos Cabriz que casou prefeitamente com o prato.
Foi uma refeição dos deuses!! Como sempre, rolou até um repeteco! Mas tinha ainda o clímax do jantar: a SOBREMESA. Com letras maiúsculas mesmo!
A inspiração veio ao assistir o filme Sem Reservas, onde o chef, interpretado por Aaron Eckhart, prepara um surpreendente tiramissu para conquistar sua colega, também chef de cozinha, interpretada pela Catherine Zeta Jones. A receita, que garimpei em um livro que ganhei de um amigo, fiz da seguinte maneira:
Bati 5 gemas com ¾ de xícara de açúcar, até obter um creme bem clarinho. Misturei mais 400g de queijo mascarpone às gemas batidas e reservei. Em uma outra tigela, bati 5 claras em neve firme com uma pitada de sal e delicadamente incorporei à primeira mistura.
Escolhi uma vasilha grande e fiz uma camada do creme ao fundo. Por cima, assentei biscoitos champagne embebidos em café forte e despejei uma nova camada de creme. Dessa forma fui até os ingredientes acabarem, finalizando com o creme e uma bela porção de chocolate meio amargo picado. Levei à geladeira por 1 hora antes de servir.
Assim ficou fácil entender porque o chef do filme conquistou tão rapidamente sua colega de cozinha... Simplesmente sensacional !! Não foi à toa também, que escolhi essa sobremesa para o aniversário...
Nos tempos de faculdade, morei com mais cinco amigos em uma república e dividíamos os dias da semana entre nós para organizar os almoços. O meu era a quinta-feira. Lá ia eu ao supermercado comprar a comida do dia. No fim de cada mês, juntávamos as notas fiscais das compras e começávamos o famigerado “acerto de contas”. Uma confusão, óbvio!
No fim do mês, minha carteira parecia um livro, tamanha a quantidade de notinhas de mercado devidamente guardadas para não me comprometer no dia do pagamento. Um dia, por curiosidade, a Marcela resolveu dar uma olhada para ver como andavam meus almoços em república, se eu estava me alimentando bem e tal......
Aí, adivinha: só encontrou abobrinha brasil, abobrinha brasil, abobrinha brasil, abobrinha brasil... Muitos risos e nenhuma explicacão plausível para tanta abobrinha! Acompanhava carne, frango, peixe... Mas, na maioria das vezes, lá estava ela!
Hoje, anos depois, lembrando desse fato, resolvi fazer abobrinha. Mas dessa vez do tipo italiana e com uma receitinha bem diferente dos tempos de faculdade!
Abobrinha italiana recheada
>> Comecei cortando as abobrinhas ao meio (sentido do comprimento). Retirei a polpa com a ajuda de uma colher e reservei. Assentei as metades em uma assadeira e salpiquei pimenta-do-reino regando em seguida com azeite extra-virgem. Levei-as ao forno até que ficassem al dente e, enquanto isso, fui preparando o recheio.
>> Refoguei então ½ cebola picada, alho (2 dentes), alho-poró (1 talo peq.) no azeite e juntei, em seguida, a carne moída e a polpa das abobrinhas ao tempero já dourado. Adicionei umas 2 pitadas de canela em pó e 2 colheres de sopa de curry para dar um sabor mais exótico à carne. Antes de secar o caldo da panela, juntei ½ xícara de salsinha picada e 2 tomates maduros picados e acertei o sal.
>> Para dar liga à mistura, finalizei com mais ½ xícara de farinha de rosca e montei as abobrinhas, que já estavam no forno e para lá voltaram, agora esbanjando recheio!! Mais azeitinho por cima e o parmesão ralado finalizaram a montagem.
Ontem cheguei quase 2h da madrugada em casa…
“Balada? Barzinho? Alguma festa?” - Não, não... Fiquei ilhado em São Caetano por mais de 5 horas depois de mais de 12 trabalhando!! Bacana, né?
Bom, hoje tirei o dia pra não fazer absolutamente nada (profissional liberal tem algumas vantagens!). E nada melhor, numa tarde de sol, do que um copão de milk-shake! Se for de Ovomaltine com café então! A receita é praticamente infantil de tão simples, mas vai lá:
Milk-shake Capuccino com Ovomaltine
4 bolas de sorvete de creme
200ml de leite integral
½ xíc de Ovomaltine
1 col. de sopa de café solúvel
calda de chocolate
Ufa…até que enfim um novo post!
Apesar da correria dos últimos dias, cá estamos de volta com um risoto escoltando esse belo filé ao molho...hmm.... ao molho.....bom, ao molho “X”....Ainda não pensei no nome!
Sabe quando a gente abre a geladeira pensando: “ O que será que eu ponho nesse molho?” Numa rápida passada de olhos avistei: acucar mascavo, mostarda Dijon, saquê, molho inglês... “Beleza, acho que sai alguma coisa!” – pensei.
Temperei os filés com sal e pimenta-do-reino e levei-os para a frigideira até dourarem por fora, mas mantendo-os mal passado por dentro. Ou seja: Fogo alto neles!! Reservei.
Chegada a hora do bendito molho...
Usando a crosta da frigideira, comecei colocando ½ xíc de chá de acúcar mascavo no fogo bem brando, até que se formasse uma calda espessa. Reguei com o saquê (50ml) e adicionei a mostarda (2 col. sopa) e o molho inglês (1 col. sopa) e caldo de carne (50ml) misturando tudo muito bem até levantar fervura e engrossar novamente.
Voltei os filés na frigideira para incorporarem ao molho e joguei umas pimentinhas rosa para complementar. A mistura surpreeendeu muito!
Para o risoto, usei a receita básica: caldo de carne, arroz arbório, manteiga, vinho branco e cebolinha picada.
Ah...o nome o molho?
É sempre bom ter algumas matérias de gaveta...
Nesses 4 anos aqui em Sampa, escutei algumas histórias de bastidores do jornalismo graças ao trabalho da Marcela (isso mesmo, a “ Sra. Jornalista” do último post). E não é que a gente acaba aprendendo alguns truques? Pois é. “Ter sempre algumas matérias de gaveta” foi um deles.
Esse final de semana não foi muito, digamos assim, proveitoso na cozinha. Recorri à gaveta, ou seja, à minha pasta de fotos de pratos que fiz e, por algum motivo, não postei. Achei o pain perdu – pão perdido, em português. Aliás, de “perdido” não tem nada!
Fiz o doce, uma espécie de rabanada que leva frutas e creme inglês, no ano passado. Usei a receita da chef Andrea Kaufmann (www.akdelicatessen.com.br), publicada em texto e vídeo na coluna Como se Faz, do portal da Vejinha. Só com a receita em texto já daria para ter feito. Em vídeo, então, foi muita mamata. Saiu igualzinho ao dela (rsrs)... Valeu Andrea!

Estava quase decidido a não escrever esse post. Queria deixar essa tarefa para a autora do prato, a Marcela. Pois é, às vezes rola uma competiçãozinha saudável aqui em casa, pela melhor receita ou montagem do prato. Essa, no caso, ficou linda. E deliciosa! Por isso queria deixar o texto para ela, mas como diz o ditado “ casa de ferreiro, espeto de pau”. A Sra. Jornalista Marcela disse: “ Pode escrever, amor. Deixo os louros pra você!”
“ – Ok, vamos lá então! – disse eu, oportunamente (rsrs..)”
Usamos 2 filés de atum (350g cada), temperados com sal e azeite extra-virgem e empanados com gergelim, pimenta-do-reino e sementes de papoula. Para deixar o miolo quase cru e a camada externa grelhada, deixamos cada lado do filé cerca de 1 minuto na frigideira. Pode-se usar os dedos também para verificar o ponto do peixe. Quanto mais macio, mais cru estará por dentro.
Fizemos o reduzido de balsâmico usando 1 xíc. de chá de vinagre balsâmico e metade da medida de açúcar. No fogo brando, essa mistura acaba reduzindo e formando uma bela calda escura. Por fim, montamos uma salada com endívias, radicchio, alface e frizz e servimos o atum com a calda.

Há quem estranhe um pouco quando falo que ADORO hambúrguer...
- Nossa, um paladar tão refinado...vai comer hambúrguer?! – dizem.
- Refinado?? Como até pedra, se me derem – brinco.
Há mais ou menos 1 mês, fiz esse hambúrguer. Mas a fome era tanta que não consegui fotografar! Repeti a dose ontem e aqui está!! Fui atrás de um pão especial lá na Bagel Factory, uma discreta casinha em Moema que faz e distribui pães para algumas das melhores casas de lanches e restaurantes de Sampa. Peguei a fornada das 18h.
O pão é realmente ótimo, mas o hambúrguer... Hmm... superou de longe muitos dos junks que já comi por aí! Confesso que ele ficou um pouco menor que o tamanho do pão, mas não comprometeu em nada no resultado final!
Usei carne moída (600g de patinho), bacon picado (3 fatias), meia cebola picada, 2 ovos, mostarda (2 col. sopa), molho barbecue (1 col. sopa), pimenta-do-reino (a gosto), farinha de rosca (1/2 xíc. chá) e creme de cebola (1/2 xíc. de chá).
Fritei a cebola e o bacon antes de misturá-los aos outros ingredientes. Depois de sovar bastante a carne para incorporar bem os temperos, moldei os hambúrgueres e levei-os por 1 hora à geladeira antes de ir finalmente para a frigideira.
Montei os lanches com: “ ...2 hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, cebola, picles, num pão com gergelim...” – famosa musiquinha (rsrs..). Mas, como quase sempre, o caseiro fica bem melhor. Ah, pus também molho barbecue, mostarda e tomates e batatas para acompanhar...

Ingredientes
1 ovo
3/4 de xícara (chá) de creme de leite
1/3 de xícara (chá) de manteiga derretida
1/2 xícara (chá) de açúcar
3/4 de xícara (chá) de farinha de trigo
2 colheres (chá) de fermento em pó
1 pitada de sal
1/2 xícara (chá) de chocolate meio amargo cortado grosseiramente
Preparo
Misture a farinha, o açúcar, o sal e o fermento em uma tigela, derreta a manteiga e misture com o leite ou creme de leite.
Misture o ovo e o leite com a manteiga derretida aos ingredientes secos, até obter uma massa homogênea, acrescente os pedaços de chocolate.
Não bata demais a massa.
Divida a massa em forminhas pequenas untadas e polvilhadas com açúcar.
Asse no forno baixo pré-aquecido por 10 minutos aproximadamente.
Rendimento: 9 bolinhos

