segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Pensando, falando e comendo abobrinha...















Nos tempos de faculdade, morei com mais cinco amigos em uma república e dividíamos os dias da semana entre nós para organizar os almoços. O meu era a quinta-feira. Lá ia eu ao supermercado comprar a comida do dia. No fim de cada mês, juntávamos as notas fiscais das compras e começávamos o famigerado “acerto de contas”. Uma confusão, óbvio!

No fim do mês, minha carteira parecia um livro, tamanha a quantidade de notinhas de mercado devidamente guardadas para não me comprometer no dia do pagamento. Um dia, por curiosidade, a Marcela resolveu dar uma olhada para ver como andavam meus almoços em república, se eu estava me alimentando bem e tal......

Aí, adivinha: só encontrou abobrinha brasil, abobrinha brasil, abobrinha brasil, abobrinha brasil... Muitos risos e nenhuma explicacão plausível para tanta abobrinha! Acompanhava carne, frango, peixe... Mas, na maioria das vezes, lá estava ela!

Hoje, anos depois, lembrando desse fato, resolvi fazer abobrinha. Mas dessa vez do tipo italiana e com uma receitinha bem diferente dos tempos de faculdade!

Abobrinha italiana recheada
>> Comecei cortando as abobrinhas ao meio (sentido do comprimento). Retirei a polpa com a ajuda de uma colher e reservei. Assentei as metades em uma assadeira e salpiquei pimenta-do-reino regando em seguida com azeite extra-virgem. Levei-as ao forno até que ficassem al dente e, enquanto isso, fui preparando o recheio.

>> Refoguei então ½ cebola picada, alho (2 dentes), alho-poró (1 talo peq.) no azeite e juntei, em seguida, a carne moída e a polpa das abobrinhas ao tempero já dourado. Adicionei umas 2 pitadas de canela em pó e 2 colheres de sopa de curry para dar um sabor mais exótico à carne. Antes de secar o caldo da panela, juntei ½ xícara de salsinha picada e 2 tomates maduros picados e acertei o sal.

>> Para dar liga à mistura, finalizei com mais ½ xícara de farinha de rosca e montei as abobrinhas, que já estavam no forno e para lá voltaram, agora esbanjando recheio!! Mais azeitinho por cima e o parmesão ralado finalizaram a montagem.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Milk-shake reanimador















Ontem cheguei quase 2h da madrugada em casa…

“Balada? Barzinho? Alguma festa?” - Não, não... Fiquei ilhado em São Caetano por mais de 5 horas depois de mais de 12 trabalhando!! Bacana, né?

Bom, hoje tirei o dia pra não fazer absolutamente nada (profissional liberal tem algumas vantagens!). E nada melhor, numa tarde de sol, do que um copão de milk-shake! Se for de Ovomaltine com café então! A receita é praticamente infantil de tão simples, mas vai lá:

Milk-shake Capuccino com Ovomaltine
4 bolas de sorvete de creme
200ml de leite integral
½ xíc de Ovomaltine
1 col. de sopa de café solúvel
calda de chocolate

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Escalope de mignon ao molho..."hmm"















Ufa…até que enfim um novo post!

Apesar da correria dos últimos dias, cá estamos de volta com um risoto escoltando esse belo filé ao molho...hmm.... ao molho.....bom, ao molho “X”....Ainda não pensei no nome!

Sabe quando a gente abre a geladeira pensando: “ O que será que eu ponho nesse molho?” Numa rápida passada de olhos avistei: acucar mascavo, mostarda Dijon, saquê, molho inglês... “Beleza, acho que sai alguma coisa!” – pensei.

Temperei os filés com sal e pimenta-do-reino e levei-os para a frigideira até dourarem por fora, mas mantendo-os mal passado por dentro. Ou seja: Fogo alto neles!! Reservei.

Chegada a hora do bendito molho...

Usando a crosta da frigideira, comecei colocando ½ xíc de chá de acúcar mascavo no fogo bem brando, até que se formasse uma calda espessa. Reguei com o saquê (50ml) e adicionei a mostarda (2 col. sopa) e o molho inglês (1 col. sopa) e caldo de carne (50ml) misturando tudo muito bem até levantar fervura e engrossar novamente.

Voltei os filés na frigideira para incorporarem ao molho e joguei umas pimentinhas rosa para complementar. A mistura surpreeendeu muito!

Para o risoto, usei a receita básica: caldo de carne, arroz arbório, manteiga, vinho branco e cebolinha picada.

Ah...o nome o molho?

Que tal....molho.......hmmm........molho.....sei lá: “Molho Hmm” !! Pode ser...

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Pain Perdu - um flashback











É sempre bom ter algumas matérias de gaveta...
Nesses 4 anos aqui em Sampa, escutei algumas histórias de bastidores do jornalismo graças ao trabalho da Marcela (isso mesmo, a “ Sra. Jornalista” do último post). E não é que a gente acaba aprendendo alguns truques? Pois é. “Ter sempre algumas matérias de gaveta” foi um deles.

Esse final de semana não foi muito, digamos assim, proveitoso na cozinha. Recorri à gaveta, ou seja, à minha pasta de fotos de pratos que fiz e, por algum motivo, não postei. Achei o pain perdu – pão perdido, em português. Aliás, de “perdido” não tem nada!

Fiz o doce, uma espécie de rabanada que leva frutas e creme inglês, no ano passado. Usei a receita da chef Andrea Kaufmann (www.akdelicatessen.com.br), publicada em texto e vídeo na coluna Como se Faz, do portal da Vejinha. Só com a receita em texto já daria para ter feito. Em vídeo, então, foi muita mamata. Saiu igualzinho ao dela (rsrs)... Valeu Andrea!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Atum à "Marselhesa"















Estava quase decidido a não escrever esse post. Queria deixar essa tarefa para a autora do prato, a Marcela. Pois é, às vezes rola uma competiçãozinha saudável aqui em casa, pela melhor receita ou montagem do prato. Essa, no caso, ficou linda. E deliciosa! Por isso queria deixar o texto para ela, mas como diz o ditado “ casa de ferreiro, espeto de pau”. A Sra. Jornalista Marcela disse: “ Pode escrever, amor. Deixo os louros pra você!”

“ – Ok, vamos lá então! – disse eu, oportunamente (rsrs..)”

Usamos 2 filés de atum (350g cada), temperados com sal e azeite extra-virgem e empanados com gergelim, pimenta-do-reino e sementes de papoula. Para deixar o miolo quase cru e a camada externa grelhada, deixamos cada lado do filé cerca de 1 minuto na frigideira. Pode-se usar os dedos também para verificar o ponto do peixe. Quanto mais macio, mais cru estará por dentro.

Fizemos o reduzido de balsâmico usando 1 xíc. de chá de vinagre balsâmico e metade da medida de açúcar. No fogo brando, essa mistura acaba reduzindo e formando uma bela calda escura. Por fim, montamos uma salada com endívias, radicchio, alface e frizz e servimos o atum com a calda.